Saúde em Dia

Proposta de Sugestão

• Método Banerjee

Para tentar amenizar a ineficiência campanhas de saúde existentes, abre-se a discussão e reflexão sobre o Método Banerjee. Este método foi criado pelo Abhijit Banerjee e se trata de um método que usa testes randomizados a fim de detectar as melhores soluções para cada tipo de problema causado por programas ineficientes do local de estudo.

Com foco no desenvolvimento com economia, este método foi amplamente utilizado pela economista Esther Duflo em campanhas de combate a diferentes doenças que afligem a população mundial. Ela realizou testes para tratamento de tuberculose no Paquistão e vacinação na Índia.

Esses testes consistem em extrapolar limites de gênero, faixa etária, classe social e nível educacional do público-alvo. Além disso, esses testes são estatísticos comparativos e são analisados com alto rigor científico, posteriormente, a fim de encontrar subsídios alternativos para o sucesso de uma campanha.

Esse experimento é aleatório com subconjuntos nas quais o impacto em um deles vai além do grupo alvo, o que evidencia um efeito multiplicador social. Além disso, segundo estudos de Duflo e Kremer, os programas podem ser adaptados para outros países e, caso não tenha sucesso, o programa pode ser abandonado.

O método consiste em utilizar uma moeda de troca a fim de obter o sucesso de uma campanha. O estudo mostrou que a oferta de incentivos não financeiros a famílias mais pobres podem aumentar significativamente a utilização dos serviços de imunização. Uma série de estudos anteriores mostrou que a absorção de comportamentos preventivos é muito sensível a pequenos incentivos ou custos menores, sugerindo que os incentivos podem desempenhar um papel na promoção de serviços de saúde preventiva.

Uma forma de aplicar o método Banerjee no ramo da saúde seria por meio de uma criação de incentivos fiscais para as empresas que lidam com tecnologias assistivas promovessem pesquisas e desenvolvimento dessas tecnologias a fim de amenizar os efeitos da deficiência auditiva. Além disso, esses incentivos fiscais demandariam campanhas de conscientização e distribuição de kits para famílias que tivessem membros com essa deficiência. Isso seria bom para a empresa e para a sociedade.