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Prevenção• Câncer de PeleO câncer de pele é o mais comum de todos os tipos de câncer. Existem basicamente dois tipos de câncer de pele: - não-melanoma:
tipo mais comum que raramente causa morte do indivíduo; O câncer de pele, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. Há também os fatores de proteção, ou seja, fatores que, se a pessoa está exposta, a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer diminui. Entre esses fatores de proteção também há os que se podem modificar, se expondo mais a eles. O fator de risco para câncer de pele mais conhecido e que pode ser modificado é a exposição ao sol e à radiação ultravioleta. Queimaduras de sol, principalmente na infância e adolescência, é a causa mais comumente associada ao melanoma. Evitar essas queimaduras não se expondo ao sol das 10 às 16 horas, utilizando roupas de algodão de mangas e pernas compridas e chapéu ao se expor ao sol e usar protetor solar com fator de proteção adequado para o seu tipo de pele, é a forma mais eficaz de se prevenir do câncer de pele tipo melanoma. Porém, atenção, usar protetor solar e não evitar a exposição ao sol não é uma proteção totalmente eficaz! Expor-se ao sol ou a fontes artificiais de radiação ultravioleta do tipo lâmpadas de bronzeamento de modo excessivo é a causa mais comumente associada ao câncer de pele não-melanoma. Evitar a exposição excessiva ao sol da mesma forma que se evita queimaduras solares é a forma mais eficaz de prevenir esse tipo de câncer. Pessoas de pele clara, que ficam vermelhas facilmente ao se exporem ao sol e que não bronzeiam com facilidade, têm maior risco de desenvolver qualquer um dos tipos de câncer de pele. Essas pessoas devem procurar atendimento médico regularmente para que a sua pele seja examinada. Nesse exame, procuram-se sinais que tenham alguma característica que indiquem que estas lesões possam se tornar malignas. Nesse caso, está indicada a retirada de tais lesões além da indicação mais intensa de evitar a exposição solar.
• Câncer de MamaÉ a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia). Fatores de Risco * Idade acima de 50 anos Foram identificados dois genes, chamados BRCA1 e BRCA2 que, quando sofrem mutação, são preditivos de câncer de mama familiar, identificando assim, mulheres com maior risco para desenvolver câncer de mama. A identificação de grupo de risco permite a utilização de medicações preventivas (quimioprevenção), cirurgia (mastectomia) e uma atenção maior para estas mulheres. Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura endógena e consequente redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa. Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro exame clínico das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura. Auto-Exame de Mama
• AIDSUso da camisinha (ou preservativo masculino): diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Pré-natal: toda mulher grávida deve fazer o teste da AIDS. Esse exame é especialmente importante durante os meses de gestação, pois, em caso positivo para infecção da mãe, ela poderá receber um tratamento adequado e, na hora do parto, evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) do HIV. Se forem tomados todos os cuidados devidos, esse risco pode ser reduzido em até 67%. A prevenção de uma transmissão vertical é feita pela mãe, sob orientação médica sempre, por meio do uso do AZT durante a gravidez e no momento do parto. O recém nascido também deve fazer uso desse mesmo medicamento por um período de 06 semanas. A transmissão do HIV também pode acontecer durante a amamentação, através do leite materno. Portanto, o leite da mãe portadora do vírus HIV deve ser substituído por leite artificial ou leite humano processado em bancos de leite que fazem aconselhamento e triagem das doadoras. Uso de agulhas e seringas descartáveis: o risco de um usuário de droga injetável infectar-se pelo HIV está ligado à forma como a droga é utilizada: se houver compartilhamento de seringas e agulhas, esse risco é bem elevado. Por isso, há a recomendação da utilização de agulhas e seringas descartáveis.
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Saúde em Dia 2011 8º Período de Sistemas de Informação - FUPAC Copyleft - Todos os direitos de cópia reservados desde que mencionada a fonte. |